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1861 está cada vez mais distante

HomeSOBRE SEGURO1861 está cada vez mais distante
  • Seguros do Bem: Seguros, Previdência, Assistências, Sorteios, Capitalização
31
out
1861 está cada vez mais distante
  • Author
    Carlos Barros de Moura
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O negócio de seguros gerais – avaliar riscos, cobrar prêmios e pagar indenizações – não mudou muito desde 1861, quando um grupo de underwriters britânicos vendeu as primeiras apólices residenciais em Londres, cobrindo perdas por incêndios.

Recentemente, a indústria do seguro embarcou numa transformação radical, graças as esporas de uma série de inovações digitais que se espalharam rapidamente.

Essas novas tecnologias parecem ser uma benção para os consumidores, trazendo mais escolhas, melhor serviço e preços menores.

Para aqueles seguradores prontos para agarrar a iniciativa, a digitalização traz imensa oportunidade. As companhias, que têm mais condição de ganhar, são aquelas que usam o ímpeto da digitalização para repensar todas as suas operações, desde o underwriting, passando pelos serviços para os segurados e chegando à gestão dos sinistros. O impacto tanto nas receitas como nos custos pode ser enorme.

Os pioneiros da tecnologia digital podem ganhar uma vantagem sobre os rivais, tornando-se mais eficazes e eficientes, e serão capazes de cortar seus custos e passar essa economia para seus clientes, ganhando assim mais clientes e market share.

Por outro lado, quem ficar fora da digitalização, estará na guerra de preços sem fim e fazendo de tudo para proteger suas posições competitivas.

Os clientes pressionam por mudanças. Agora querem que seus seguradores apresentem ofertas simples, transparentes e flexíveis de produtos e serviço, e querem isso online.

Já há seguradoras começando a responder a essa demanda.

Na Austrália, por exemplo, as pessoas podem usar seu smartphone para fotografar algum bem que gostaria de segurar, tais como bikes, subindo a foto para um aplicativo chamado TROV; pedindo a apólice e definir o período de cobertura, que pode ser de um mês.

O TROV usa dados disponíveis do proponente sobre a pessoa e a bike, e em poucos segundos retorna com a cotação. Se gostar das condições, o proponente pressiona o botão “Eu aceito”, e pronto já coberto.

Sinistros também são geridos online, com rápidas trocas de fotos e textos.

É óbvio que essas transformações digitais vão impactar os atuais canais de distribuição:

  • Venda Direta
  • Agentes de Seguradoras
  • Corretores de Seguros

A questão dos canais de distribuição merece toda a atenção.

As coberturas oferecidas pelas seguradoras não são padronizadas, logo é necessário trabalhar, no mínimo, quase como “sob medida”, na maioria dos casos.

Pelos meios digitais é possível fazer comparações das coberturas e outros benefícios entre os produtos das seguradoras? Isso pode ser feito via redes sociais, pedindo a opinião dos “amigos”.

Todos têm que se preparar para a nova vida na oferta e distribuição na indústria do seguro!

Aliás, recentemente em São Paulo houve um ENCONTRO DAS ENTIDADES DO MERCADO DE SEGUROS, sob a coordenação do Sincor-SP, para planejar como superar esse novo desafio.

Por Carlos Barros de Moura, publicado por Revista Segurador Brasil, Ano 15 | Número 131 – 2017