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Caminhos para a responsabilidade social nas empresas

HomeSOBRE SEGUROCaminhos para a responsabilidade social nas empresas
  • União Seguros do Bem
15
set
Caminhos para a responsabilidade social nas empresas
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    Revista Master
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O papel dos Administradores é de extrema importância na adoção de medidas que promovam o desenvolvimento sustentável das organizações. O assunto é tema do meeting Responsabilidade Social Empresarial que acontece no XV FIA.

A dinamicidade do mundo contemporâneo exige que as empresas sejam cada vez mais rápidas – na resposta às demandas dos clientes e do mercado – e assertivas – em seus planos orçamentários e de crescimento. E uma das variáveis mais importantes para a manutenção do desenvolvimento sustentável de um negócio é a responsabilidade social. Mas qual a responsabilidade de uma empresa em relação aos direitos de seus colaboradores? E mais: como as organizações podem fazer isso, em termos práticos? Há vários conceitos para definir o termo responsabilidade social empresarial. Ela pode ser descrita pelo compromisso – voluntário – das empresas de contribuir para uma sociedade mais justa e um meio ambiente mais protegido e limpo. “Pouco a pouco, elas começaram a compreender, pressionadas pelo mercado, e pelos seus próprios custos, que a responsabilidade social tem a ver com a gestão do negócio de longo prazo. Impacta na relação com os funcionários, o que influencia no alcance dos resultados econômicos, e também com o público externo, com os consumidores e os investidores”, explica Karla Parra Corrêa, que trabalha no Corporate Alliances Officer, da UNICEF Brazil.

Um dos possíveis caminhos para se chegar a um cenário de maior responsabilidade social nas organizações são os tratados internacionais de órgãos como a ONU, que servem de referencial para a atuação das empresas. O documento “Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos”, por exemplo, lançado em 2011, traz algumas medidas que são possíveis adotar para prevenir, investigar, ou mesmo reparar abusos e violações de direitos humanos.

Em dezembro de 2015, o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Direitos Humanos, Corporações Transnacionais e outras Empresas (GT da ONU sobre Empresas e Direitos Humanos) visitou o Brasil, com o objetivo de avaliar os esforços para prevenir e responder aos impactos adversos de atividades empresariais no país. Durante a visita, o grupo de trabalho percebeu que a maioria das empresas relaciona seu compromisso de direitos humanos unicamente com o combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil. “Em geral, as empresas estariam avaliando os riscos de direitos humanos como riscos às suas operações e capacidade de lucro e não ao impacto negativo junto à comunidade. Isto é dizer que ainda há muito a fazer nesse campo”, explica Angela Pires Terto, assessora de Direitos Humanos do Escritório do Coordenador Residente da ONU no Brasil. Para ela, é fundamental que as empresas passem a expressar seu engajamento com a responsabilidade social. “Isso pode ser feito por meio da instituição de políticas e procedimentos internos apropriados.

Por exemplo, a empresa pode publicar documentos contendo esse compromisso, adotar processos contínuos e abrangentes de auditoria e prestação de contas, além de estruturar planos que permitam reparar os impactos sobre os direitos humanos que suas atividades tenham causado ou contribuído”, explica.

Administradores: liderança incentivadora

Nesse cenário, a atuação do profissional da Administração se faz cada vez mais necessária, especialmente nos postos de liderança e nas áreas de Recursos Humanos. Nesse campo, os Administradores são profissionais-chave para a inclusão dos princípios de direitos humanos nos métodos de recrutamento, gestão de pessoas, incluindo treinamentos. “É importante que processos seletivos utilizem ferramentas inclusivas, com a promoção de políticas e programas de diversidade, incorporando questões de gênero, etnia, deficiência e orientação sexual. Por isso, as Administradoras e os Administradores possuem papel fundamental na promoção da responsabilidade social das empresas”, destaca Angela.

No caso dos gestores – das lideranças operacionais ao CEO – devem ser incentivadores e disseminadores de políticas empresariais de responsabilidade social. Para Karla Parra Corrêa, os debates sobre novas formas de alcance do desenvolvimento sustentável vêm suscitando reflexões sobre a necessidade de uma nova ética empresarial. “A responsabilidade social só permeia a estratégia central do negócio quando ela é sustentada pela visão de suas lideranças”, sustenta. É a partir de experiências bem-sucedidas de liderança na articulação de recursos, ideias e redes que surge a concretização de ações de responsabilidade social, incluindo o estabelecimento de uma cultura organizacional de responsabilidade e de parcerias entre empresas e comunidades.

Publicado por Revista Master | setembro-outubro 2017

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