Assumir ou sucumbir. Não existe meio termo diante da contagiante transformação digital. Organizações que não abraçarem as novas possibilidades oferecidas pelos recursos digitais estarão fadadas a ‘jogar a toalha’ perante a concorrência. Voltada para gerar ganhos de produtividade, essa revolução toda envolve uma mudança significativa nos conceitos das empresas e na reestruturação de processos.

Por meio da absorção dessa cultura digital, reconfiguram-se os modelos de negó- cios. E aí aparece outro termo bem em uso atualmente: a disrupção. Empresas disruptivas mudam as regras do jogo. Apostam no novo.

As tendências já se revelam em todos os segmentos e vão, também, reconfigurar a trilha do mercado de seguros. Diante dessa nova realidade, tudo indica que a figura tradicional do setor, o corretor de seguros, ainda será fundamental na mediação e na comercialização dos produtos oferecidos pelas seguradoras… Desde que adote uma nova postura ao utilizar a tecnologia como aliada. Leia sobre o assunto na matéria de CAPA desta edição.

Essas transformações também vão mexer com o panorama de riscos. É urgente pensar em uma gerência de riscos repleta de interferência de tecnologias como a Inteligência Artificial e usar a tecnologia e dados para revolucionar o gerenciamento de riscos. Essa foi apenas uma das dicas apresentadas durante a 12ª edição do Seminário Internacional de Gerenciamento de Riscos e Seguros, promovido recentemente pela Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR). Saiba mais na seção EVENTO.

As novas tecnologias também foram assunto da 8ª Conseguro, evento bianual promovido pela a Confederação Nacional de Seguros (CNseg), ocorrido em setembro. Na ocasião, os congressistas tiveram a oportunidade de debater de que forma empresas e profissionais podem avançar em um cenário de rápida evolução tecnológica, demandas regulatórias crescentes e de constante busca pela eficiência, para oferecer aos consumidores produtos cada vez mais adequados as suas necessidades. A facilidade tecnológica trouxe empoderamento ao consumidor, que se tornou mais exigente e não pensa duas vezes para entrar nas redes sociais e manifestar seu descontentamento ou insatisfação com um produto ou um serviço. Então, a abordagem, por parte das empresas, deve ser mais interativa e pessoal com seus clientes. A transformação digital está aí pra isso também!